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Compositor patense lança clipe musical ecológico Nossa Morada

A apresentação artística incluiu a exibição do vídeo musical e uma leitura poética por Civuca Costa

por Weslley Raphael
27/03/2024 - 11h57

Compositor patense lança clipe musical ecológico Nossa Morada

Por ocasião das comemorações do Dia Internacional da Hidrosfera em Patos de Minas, em 22 de março, o artista e melodista patense Maurício Castro estreou oficialmente o vídeo musical Nossa Morada, uma melodia repleta de estrofes ecológicas que chamam a atenção para a preservação do nosso globo.

"Que ações você tem empreendido em prol da Natureza?", assim inicia a canção do melodista patense, concluindo com: "Alçando voo à imaginação. Unidos em um único propósito".

Na tarde de 22 de março, Maurício Castro realizou duas exibições artísticas do espetáculo Nossa Morada, com acesso gratuito aos discentes da Escola Normal em Patos de Minas. A apresentação artística incluiu a exibição do vídeo musical e uma leitura poética por Civuca Costa, com a recitação do poema: Vivência.

Durante e após a performance de Maurício Castro, ocorreram momentos tocantes de interação descontraída com os estudantes e até uma sessão de autógrafos.

A produção do vídeo musical é parte integrante do projeto audiovisual contemplado e financiado pela Lei de Incentivo Cultural Paulo Gustavo.

Para conferir na íntegra o videoclipe, acesse os seguintes links: https://youtu.be/DfNItcFej2Y e https://www.youtube.com/@mauriciorcastro

VIVÊNCIA

As águas em busca de vida Travessias em meio ao asfalto Entre pedras, muros e rochedos Uma ousadia tão intrépida.

É a água que conduz a chama olímpica.

Águas livres de pecados Tornam-se turvas sobre o concreto Rompendo correntes de aço Por entre fontes, pontes e pavimento.

Água de purificação Água de redenção Água, bênção divina Que escorre pelos dedos da mão.

Perpassa o tempo e o santuário Em busca de um refúgio feliz Corre, corre, e não cessa Até encontrar o luar do sertão.

Que pede bis para que o firmamento Despache chuvas inesperadas Contínuas e generosas O silêncio dos inocentes.

As águas não guardam mágoas Elas são fluidas e certeiras Seguem a luz ou a sombra Na umidade dos amantes Em nome do saber.

Salvando o mundo da seca e da brutalidade Lavando a poeira Abençoando a selva e a floresta A vida deslizando pela cascata Na água, na paz, na espera.

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