Detentos do Complexo Penitenciário de Carmo do Paranaíba tentaram fugir do local na tarde do último domingo (07). De acordo com as informações, um dos plantonistas percebeu uma movimentação anormal durante o banho do sol dos presos e comunicou ao inspetor sobre a situação. Segundo relato, ele havia visto um vulto subindo rapidamente pelas grades, não sabendo descrever o que realmente era.

O plantonista disse ainda que os presos estavam dificultando sua visão, mas destacou que o vulto estava do lado direito do pátio, local de difícil observação pelo policial. Assim, toda equipe foi reunida para acabar com o banho de sol dos detentos e averiguar o que estava acontecendo. Foi feita a conferência de todas as celas e os agentes notaram a falta de quatro presos.

Uma busca intensiva foi realizada dentro da penitenciária com o apoio tático do canil, mas nenhum sinal de arrombamento no muro, na estrutura do pavilhão e nem nas concertinas. Com isso, também verificaram o telhado, único lugar que seria possível à fuga. Com a ajuda de uma escada, os agentes notaram que uma das telhas estava quebrada e, assim que entraram no acesso feito, localizaram entre a laje e a telha, os quatro presos escondidos.

Houve então uma reação e confronto direto, sendo necessário o uso progressivo de força. Neste momento os presos que estavam no pavilhão começaram um motim, sendo então necessária a convocação extraordinária de todo o efetivo da unidade para controlar a situação.

Após os ânimos se acalmarem, retornaram para o telhado e encontraram uma corta artesanal feita de lençóis com um gancho de metal em sua ponta. Este material seria utilizado para a escalada e fuga dos presos.

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