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Patos de Minas: PCMG deflagra 2ª fase da operação Sombras

Hoje, a operação abrange os vários clientes deste núcleo, esclarece o delegado Érico Henrique Rodovalho

por Weslley Raphael
15/03/2024 - 11h57

Patos de Minas: PCMG deflagra 2ª fase da operação Sombras

Nesta sexta-feira (15/3), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), com apoio da Polícia Militar (PMMG), deflagrou a segunda fase da operação Sombras, em Patos de Minas, no Alto Paranaíba. A ação é fruto de investigações para reprimir um grupo criminoso especializado em tráfico de drogas e armas de fogo que atuava na cidade e região. Ao todo, nove pessoas foram presas e 32 mandados de busca e apreensão cumpridos, sendo um em Uberlândia, no Triângulo Mineiro.

Dos presos, sete foram detidos em flagrante durante as buscas e dois em razão de cumprimento de prisão preventiva. As equipes policiais localizaram e apreenderam, ainda, duas armas de fogo calibre 9mm, munições, R$ 58 mil em dinheiro, drogas e celulares.

Os crimes apurados nesta fase da investigação se referem a uma organização criminosa voltada para o tráfico de drogas e de arma de fogo em que adquiriam o material do grupo que foi preso pela Polícia Civil em 31 de julho de 2023, em Patos de Minas e Uberlândia. A investigação perduram desde março de 2023, e nesta fase, busca averiguar os núcleos que adquiriam o material e comercializavam em Patos de Minas.

Na primeira fase, foram cumpridos 49 mandados de busca e apreensão em Patos de Minas, Lagoa Formosa, Carmo do Paranaíba, Presidente Olegário, Vazante e Uberlândia, com 22 bloqueios de ativos financeiros, totalizando aproximadamente R$ 200 mil, cinco veículos apreendidos, apreensão de R$ 32.129, 5,3 kg de maconha, 1,5kg de pasta base de cocaína, 30 munições e 20 pessoas presas.

Anteriormente, durante as investigações, em ações da PCMG e PMMG, foram apreendidos os seguintes materiais em poder dos investigados: mais de um quilo de pasta base de cocaína, mais de um quilo de maconha e quatro armas de fogo.

Organização criminosa

Conforme levantamentos de inteligência da Polícia Civil, os principais integrantes da organização criminosa são de Patos de Minas, residem em Uberlândia e adquirem as drogas e armas de fogo para serem remetidas à região do Alto Paranaíba. Após transações que passam sobre o crivo deles, a droga é repassada para outros traficantes comercializarem. Para tanto, eles contam com auxílio de colaboradores para armazenagem, transporte e entrega da droga/arma, bem como de “laranjas” para utilizar suas contas bancárias para suas transações ilícitas.

“Em síntese, durante a investigação demos um duro golpe na criminalidade regional, sobretudo com a prisão preventiva dos dois principais líderes deste grupo criminoso e seus principais colaboradores em 2023. Hoje, a operação abrange os vários clientes deste núcleo”, esclarece o delegado Érico Henrique Rodovalho

Sombras

O nome da operação é uma referência à forma como o líder do grupo atuava: ele utilizava uma série de investigados/colaboradores, sem qualquer vínculo criminal, enquanto ele controlava tudo a distância.

A operação contou com a participação de 61 policiais civis, com o apoio da Coordenação de Operações com Cães (COC) da PCMG e de 63 policiais militares.

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Fonte: : PCMG

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