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Dengue: casos positivos de janeiro a junho é dez vezes menor em relação a 2019

Apesar da redução no número de doentes, os cuidados para eliminar o Aedes aegypti não podem ser esquecidos

por Weslley Raphael
10/07/2020 - 18h11

Sete pessoas tiveram exame positivo para dengue em Patos de Minas nestes primeiros dez dias de julho. No acumulado do ano, são 1.315 notificações: 530 casos positivos, 367 descartados e 418 aguardando resultado. Os números estão em boletim divulgado nesta sexta-feira (10) pela Vigilância em Saúde, por meio da Epidemiologia. 

Embora o cenário não permita relaxamento quanto aos cuidados para conter a proliferação do Aedes aegypti, mostra melhor controle da doença em 2020. No ano passado, 5.280 casos de dengue foram confirmados de janeiro a junho, número dez vezes maior em relação ao mesmo período deste ano. 

A atuação do Programa Municipal de Combate à Dengue (PMCD) para eliminar os potenciais criadouros do mosquito e controlar o número de casos é constante. Exemplo disso são os mutirões para coleta de materiais inservíveis cumulativos de água. Os agentes de endemias percorrem principalmente terrenos vagos onde encontram pneus, latas de tinta vazias, sacolas e garrafas plásticas. 

Há também o trabalho educativo, as visitas em domicílio e as medidas para eliminar os mosquitos já circulando no ambiente. Neste caso, uma das estratégias é a pulverização de inseticida por bombas costais ou utilizando-se um carro com a bomba acoplada, o popular fumacê. Segundo a coordenadora do PMCD, Daniele Nunes, a primeira forma é uma aplicação mais localizada e a segunda abrange um perímetro maior. 

A coordenadora esclarece que o fumacê é utilizado com critério, mediante confirmação de casos de dengue em um número maior de quarteirões. “Se fizermos a pulverização de forma indiscriminada, o mosquito ganha resistência ao inseticida. Por isso não é um serviço que a pessoa solicita e é atendida”, explicou. Na última quinta-feira (9), o fumacê  percorreu quarteirões do Bairro Alto Limoeiro.

Daniele lembra que o Aedes aegypti transmite também zika e chikungunya, o que faz ainda mais necessário combatê-lo, sendo essa uma missão também da comunidade.

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Fonte: : ASCOM.

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