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Furtos de cabos prejudicam o tratamento de esgoto em Patos de Minas

Mais de 20 ocorrências foram registradas de setembro até o início de novembro

por Weslley Raphael
07/11/2018 - 11h47

A Copasa registrou mais um caso de furto de cabos de energia elétrica nas unidades de elevação e tratamento do esgoto, em Patos de Minas, no dia 1º de novembro. Esse ato de vandalismo recorrente na cidade vem prejudicando o funcionamento do sistema de esgotamento sanitário e, consequemente, interferindo na qualidade de vida da população patense e na preservação dos mananciais.

A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do município, que tem capacidade para tratar 80% do esgoto coletado na cidade, desde setembro de 2018 tem tido o seu funcionamento parcialmente interrompido, devido aos consecutivos furtos de cabos de cobre utilizados pela Copasa para energizar as unidades de tratamento e as estações elevatórias de esgoto.

Em pouco mais de dois meses já foram registrados pela Companhia mais de 20 Boletins de Ocorrências. Esses crimes, além de impedir o funcionamento das unidades, já geraram um prejuízo de cerca de R$ 200 mil.

De acordo com  as normas estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, toda estação elevatória de esgoto deve ter um ponto de extravasamento, que é acionado quando ocorre falhas nos equipamentos. Desta forma, considerando que o tempo de reposição do material furtado das unidades varia de oito a 16 horas, a falta de energização e a consecutiva paralisação das unidades provocam o extravasamento do  esgoto coletado no Rio Paranaíba.  

Segundo o gerente da Copasa de Patos de Minas, Saulo Bernardes, as unidades operacionais da Companhia no município contam com um sistema de segurança eletrônica, por meio de câmaras e alarmes.  "Na ETE temos também vigilantes, mas mesmo assim não conseguimos identificar os autores dos furtos", disse.

Ele pede o apoio da população patense para que, caso tenha alguma suspeita, entre em contato com a Polícia Militar. "Além dos prejuízos financeiros, o descarte inadequado do esgoto acarreta danos ao meio ambiente, gera mau cheiro nas proximidades do local onde ocorre o extravasamento e diminui a eficiência do tratamento do esgoto da ETE", conclui o gerente.

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Fonte: : Copasa - Assessoria de Imprensa.

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