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Membros do CIMA realizam reunião ambiental do mês de outubro

Conselheiros deliberam sobre demandas ambientais e apoio a projetos

por Weslley Raphael
11/10/2017 - 14h49
Os membros da direção do Conselho Integrado de Meio Ambiente, realizaram mais uma reunião deste ano. O encontro do calendário mensal ocorreu na manhã do dia 10 de outubro, na Fiemg Regional do Alto Paranaíba, com sede em Patos de Minas. Vários pontos importantes fizeram parte da pauta com discussão e deliberação de demandas ambientais no Município e região. 
 
A reunião foi coordenada pelo presidente do CIMA, Beto Gustavo que agradeceu a participação dos conselheiros e repassou informações importantes aos presentes. O secretário da entidade, Waldir Xavier, leu as correspondências recebidas e as atas da últimas reuniões do Conselho. O presidente Beto, fez uma pequena retrospectiva sobre o histórico de criação do Conselho Integrado de Meio Ambiente e o seu papel na sociedade, que na sua origem foi fundado para dar apoio à Polícia Militar de Meio Ambiente e a entidades ligadas a questões ambientais da região. 
 
O vice-presidente do Cima, Ivanildo Alves, apresentou na pauta a solicitação da gerência regional do IEF, para firmar o repasse de peças, equipamentos e maquinário, para que o Conselho Integrado de Meio Ambiente, possa convertê-los em recursos financeiros para atender algumas demandas ambientais no Município. Tais equipamentos são objetos de apreensão de caça, pesca e desmatamento ilegais na região e estão expostos, ocupando espaço e sem função no Escritório Regional IEF do Alto Paranaíba.
 
Os conselheiros solicitaram à coordenação do Programa Pronascentes, a oficialização anexa a projeto do pedido para aquisição de computador para apoio administrativo do Parque do Mocambo, bem como ao Programa de Proteção e Recuperação de microbacias de nascentes dos rios Paranaíba e São Francisco, para que seja avaliado nas próximas reuniões do Cima. O Pronascentes é coordenado pela bióloga, Geize Soares e funciona no Parque Municipal do Mocambo. 
 
O representante da ONG, Organização de Desenvolvimento Sustentável, Dionísio Brito, apresentou um breve relato sobre a situação da Unidades de Conservação de Patos de Minas. "A maioria das pessoas só tem em mente, o Mocambo como área de preservação e parque. Mas existem no Município, outras áreas importantes como a Vargem Fria, a Mata do Patão e o Parque Mata do Catingueiro. E, no momento, estes espaços verdes se encontram sem projetos e sem nenhum cuidado. É preciso uma atenção mais focada para a proteção e manutenção destas áreas. A ODS tem a intenção de estabelecer parcerias para elaborar projetos para salvar estas áreas",  destaca o ambientalista, Dionísio Brito, durante a reunião.
 
André Felipe, conselheiro do Cima, chamou a atenção para que o órgão trabalhe alinhado em ações práticas e busque alternativas junto a outras entidades, universidades e poderes públicos, para a implantação de projetos ambientais para Patos de Minas. Ele defendeu a apresentação de relatório de resultados do Conselho ao Ministério Público e o levantamento de carências ambientais que devem ser atacadas com mais urgência no Município. 
 
As representantes da Superintendência Regional do Ensino, Lázara e Andrea, também questionaram quanto a ausência de ações concretas por parte de órgãos ambientais para solucionar os problemas existentes há anos. "Passam anos e a gente não vê algo prático no sentido de resolver os tantos problemas ambientais na cidade. Tem hora que a gente se sente 'impotente' sem poder fazer quase nada para a melhoria do nosso meio ambiente", reclama Lázara Maria, no decorrer dos comentários.   
 
O conselheiro ambiental Civuca Costa, informou aos presentes sobre a importância de integrantes técnicos e gestores do Cima, para com a construção do novo Plano Diretor de Patos de Minas, em temas ligados ao Meio Ambiente de uma forma mais transversal, envolvendo e influenciando os vários setores do planejamento urbano.  
 
Civuca Costa, relatou ainda sobre o memorando encaminhado à Associação dos Municípios do Alto Paranaíba - Amapar, sobre a criação do Pacto pelas Águas Paranaíbas, como instrumento consorciado para a recuperação e proteção da bacia do rio Paranaíba na região. O conselheiro do Cima está aguardando a manifestação oficial da Amapar sobre o assunto para dar encaminhamento ao processo. O documento foi encaminhado também à ANA, ao IGAM e ao Comitê da Bacia Hidrográfica do rio Paranaíba - PN1. 
 
Ao final da reunião de outubro do Cima, o secretário Waldir Xavier sugeriu alterações no estatuto da entidade, adequando-se aos novos tempos e a ampliação das atribuições do Conselho Integrado de Meio Ambiente, em Patos de Minas. A proposta foi feita após a reivindicação de vários conselheiros sobre o fortalecimento do Cima junto à comunidade com projetos proativos em benefícios ao meio ambiente. A sugestão definiu um prazo de 4 meses para as mudanças estatutárias e a aprovação dos conselheiros em assembleia. 
 
"O Cima tem que ter uma gestão mais atuante e protagonista na agenda positiva do meio ambiente de Patos de Minas e não só como apoiador e incentivador. Mas como fomentador e patrocinador de projetos socioambientais. O Cima tem poder de captação de recursos e é uma ONG - Organização Não Governamental que pode funcionar de forma independente e ao mesmo tempo integrada com a sociedade organizada", finaliza Civuca Costa.
 
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Fonte: : ASCOM CIMA.
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