Uma mandioca gigante, exposta na frente da casa de Agostinho Morais, de 93 anos, em Patos de Minas, tornou-se item de decoração e atração local, até ser furtada na madrugada de segunda-feira (29). O tubérculo, que mediu 1,40 metro e pesou mais de 50 quilos, foi cultivado durante três anos pelo idoso e exibido orgulhosamente como um troféu no domingo (28).

Cidinha Morais, filha de Agostinho, comentou que apesar do furto, seu pai achou a situação engraçada e ficou curioso sobre como os homens conseguiram transportar a mandioca. "A gente não considera que houve um furto, é uma palavra muito forte. O que aconteceu aqui foi uma inocência da nossa parte de colocar a mandioca na frente de casa. Talvez, as pessoas que a levaram tenham pensado que se tratava de uma doação ou até lixo. Não tem como julgar."

Quando a mandioca foi levada, Agostinho não estava em casa, pois estava em Belo Horizonte para tratamento de um câncer. Ele soube do desaparecimento do tubérculo apenas ao retornar a Patos de Minas. "Meu pai cultiva mandioca e outras plantas em um terreno no Bairro Gramado, tudo para consumo da família. Como a mandioca não era comestível devido ao tamanho, decidimos colocá-la na frente de casa", explicou Cidinha.

Câmeras de segurança registraram o momento em que dois homens chegaram na madrugada de segunda-feira e levaram a mandioca em uma carroceria. "Aqui em casa ninguém se estressou com isso. Meu pai, inclusive, está achando que uma outra mandioca que ele está cultivando irá ser tão grande quanto", acrescentou Cidinha. "No fim das contas, meu pai achou a história divertida e até gostou que outras pessoas tenham achado a mandioca tão interessante quanto ele."

O caso inusitado trouxe um tom leve e de curiosidade para a comunidade local, mostrando o espírito positivo de Agostinho e sua família diante da situação.

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