Na madrugada desta terça-feira (08), uma mulher de 32 anos, que vive em situação de vulnerabilidade, foi atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) no Bairro Nossa Senhora Aparecida, em Patos de Minas, após sofrer um aborto espontâneo. A gestação estava em torno de cinco meses (20 semanas), e o feto, já expelido, ainda permanecia preso pelo cordão umbilical. Infelizmente, o bebê não sobreviveu.

Durante o atendimento, foi levantada a hipótese de abuso sexual, uma vez que a paciente apresentava sinais de incapacidade e não estava acompanhada por familiares ou responsáveis no momento do ocorrido. Ao ser encaminhada para o hospital, foi detectado, por meio de exames, que ela ainda carregava um segundo feto no útero, também prematuro e sem vida.

Diante da situação, as autoridades foram acionadas. A Polícia Militar registrou o caso, e a Polícia Civil abriu investigação para apurar as circunstâncias, incluindo a possibilidade de crime sexual. A mulher continua internada no hospital para receber os devidos cuidados médicos.

O episódio trouxe à tona uma possível situação de abuso e negligência, e as investigações buscam esclarecer os fatos em torno da gestação e da condição de vulnerabilidade da paciente.

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